De que adianta ''OUTUBRO ROSA'' se a saúde pública está no ''VERMELHO''?

De que adianta ''OUTUBRO ROSA'' se a saúde pública está no ''VERMELHO''?

    
    Nos últimos anos o Governo Federal vem investindo em campanhas como ''outubro rosa'' e ''novembro azul'', o Blog ''Revista + Atual'' apóia essa campanha também, mas a hipocrisia está estampada no governo federal como uma maquiagem, pois, o mesmo governo que faz campanha para as mulheres se prevenir é o mesmo que permite que centenas e milhares de pessoas por vezes pais de família trabalhadores percam a vida em porta dos hospitais por falta de atendimento.
      
        Não é novidade ver notícia de pessoas que já morreram em porta de hospitais por falta de maca, isso é absurdo. Será que dos BILHÕES gastos na copa do mundo não sobrou dinheiro para compra de macas?  


Saúde pública no Brasil ainda sofre com recursos insuficientes


       Gestão e financiamento são alguns dos principais problemas do SUS, segundo especialistas; proposta de iniciativa popular em tramitação na Câmara destina pelo menos 10% das receitas correntes brutas para a saúde, o que teria representado R$ 41 bilhões a mais em 2014.

       Saúde é uma das principais preocupações do brasileiro e também um dos maiores desafios dos governantes que assumiram em 1º de janeiro. Em um levantamento do Ministério da Saúde para atestar a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS), a média nacional ficou em 5,5, em uma escala de 0 a 10.

       O sistema de saúde pública que tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem distinção, apresenta falhas em seus principais programas. Um exemplo é o Saúde da Família, que tem o objetivo de atuar na prevenção de doenças, alterando um modelo de saúde centrado nos hospitais.

       Em 20 anos, no entanto, nenhum estado alcançou cobertura completa. Apenas dois ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e Paraíba. Na outra ponta, sete estados têm atendimento abaixo da metade: Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, com 20%.


       A consequência dessa e de outras falhas são hospitais lotados. Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) indicam que 64% dos hospitais estão sempre com superlotação. Apenas 6% nunca estão cheios.

Orçamento do ano todo para a saúde pública no Distrito Federal já acabou


      Em 4 meses foi gasto quase todo o dinheiro reservado para o ano todo.
Situação é pior nos hospitais pediátricos, onde faltam médicos e remédios.


      Nem chegamos à metade do ano e o dinheiro para a saúde pública no Distrito Federal já acabou. Em quatro meses, já foi gasto quase todo o dinheiro reservado para a saúde pública durante o ano todo.

     'Má administração crônica', diz Alexandre Garcia sobre saúde no DF

      O resultado é que falta de tudo, de remédios básicos a leitos. A situação é ainda pior nos hospitais pediátricos. Faltam médicos, medicamentos básicos e a crise está exposta nos corredores dos hospitais.

      Os corredores são do hospital de referência da capital do país. Os berços ficam onde dá. São vários. Mães também se acomodam como podem para acompanhar as crianças.
      
      “A gente tem em um total de 18 leitos para internação, já chegamos a uma média de 48 crianças internadas”, conta uma funcionária.
   
       Na parede ainda há mofo, rachaduras. Falta espaço, falta médico, falta de tudo, segundo uma funcionária que não quis ser identificada. “Antibióticos em geral, as vezes dipirona gotas, paracetamol, entre outros. Os medicamentos são usados todos os dias, praticamente todos os momentos”, afirma a funcionária.

       Nesta semana só casos graves estavam sendo atendidos. É lei ter a escala de médicos na parede, mas não havia. Um pai aguardava a cirurgia do filho, com apendicite. “Eles encaminharam para cá, isso era meio dia. Já são 8 horas de espera e nada”, lamenta o empresário Jorge Luiz.

       E se o filho fica doente á noite, é mais complicado ainda. O pai passou por uma Unidade de Pronto-Atendimento, antes de tentar no hospital. “De dia tem, mas à noite você não encontra mais. Eles falam que não tem pediatra, só tem enfermeira na triagem”, lamenta o carpinteiro Raimundo Nonato.

      Realmente não tem como admitir essas campanhas publicitárias feitas pelo governo federal tentando maquiar a atual situação da saúde publica no país, onde tem maca, não tem médico, onde tem médico não tem remédio. É necessário que o poder público faça algo urgente, pois a população paga impostos absurdos sendo que os serviços prestados são os piores do mundo.

      Nós temos um país que dispõe de tudo que o planeta precisa pra continuar girando por milênios, pena que a incompetência dos governantes e a corrupção devastadora afogam o potencial do nosso Brasil. (Pense nisso)


Obs: As opiniões neste artigo não correspondem, obrigatoriamente, as do Blog ''Revista + Atual'', sendo de total responsabilidade do escritor)













Rudinei Pereira








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